Geopolítica - Bacia Potiguar
A força da economia potiguar vem do subsolo, do petróleo. Os números - quase sempre gigantescos - indicam que a atividade está a pleno vapor e gera riquezas a centenas de famílias do Rio Grande do Norte. A produção chega aos 100 mil barris de petróleo/dia e mais de 4 milhões de metros cúbicos de gás natural processado em duas unidades instaladas no Pólo de Guamaré. Hoje, os investimentos têm como foco a ampliação da estrutura de processamento e canais de escoamento da produção.
A exploração de óleo e gás gera uma “renda extra” aos cofres públicos do Estado e 92 municípios através dos royalties, que só em 2004 somaram R$ 280,06 milhões, sendo R$ 176,91 milhões para o governo estadual e o restante distribuído entre os municípios.
Entre as prefeituras beneficiadas, estão aquelas dos 15 municípios onde há produção. Os outros 77 são beneficiados mesmo não produzindo uma única gota de óleo porque estão inseridos na mesoregião das cidades produtoras. Trafegar pelas rodovias que interligam municípios grandes produtores de petróleo - como Alto do Rodrigues, Pendências, Mossoró e Guamaré - dá bem a idéia da dimensão dessa atividade no Estado.
Em meio à vegetação espinhosa da caatinga, margeando as rodovias, é impossível não se impressionar com a quantidade de dutos de óleo e gasodutos que transpõem a paisagem rural, levando industrialização e desenvolvimento às famílias que hoje vêem o sustento sair do subsolo. São espécies de veias por onde passam os resultados de 25 anos de exploração. São 550 Km de oleodutos e 542 Km de gasodutos. A atuação da PETROBRAS no Rio Grande do Norte começou com a exploração de reservas marítimas, antes mesmo do primeiro poço produtivo em terra.
O bucolismo das imensas áreas de caatinga é hoje o cenário dos quase cinco mil poços produtivos da PETROBRAS. E entre os homens do campo, uma das maiores alegrias é quando sabem que a pesquisa rendeu-lhe alguns cavalos mecânicos na paisagem da propriedade rural.
O sentimento desses