Geomorfologia fluvial
Geomorfologia Fluvial compreende o estudo dos processos e das formas que tem relação com o escoamento fluvial, este estudo é importante, pois o rio é elemento de grande importância para os processos morfogenéticos, sendo o principal responsável pelo transporte do material intemperizado das áreas mais elevadas para as mais baixas.
Em termos geológicos e geomorfológicos, o termo rio designa um fluxo canalizado, o qual durante a maior parte do ano pode encontrar-se seco, tendo água somente e imediatamente após ocorrência de chuva, denominados de rios efêmeros. Semelhante a estes, apresenta-se os rios intermitentes, que possuem água num período do ano e noutro encontra-se seco, e há os fluxos de água permanentes que não apresentam período de leito totalmente seco, os rios perenes. Há influencia direta ou indiretamente sobre os rios de todas as interferências que ocorrerem na bacia de drenagem deste, devendo ser realizada uma análise de modo global do sistema hidráulico a fim de compreendê-lo. Os rios se constituem em canais de escoamento, sendo integrante do ciclo hidrológico, tendo sua alimentação realizada por águas superficiais e subterrâneas. A relação entre os fluxos superficiais de água e o lençol subterrâneo caracteriza dois tipos de rios, os efluentes, que recebem água do lençol, sendo portanto abastecido pela água subterrânea, típico de ambiente úmido, e os influentes, característico de ambiente seco, o qual em determinados momentos, se infiltram no solo, abastecendo o lençol freático. O escoamento fluvial é a quantidade total de água que alcança o canal, sendo que o volume, também denominado de debito,vazão ou módulo fluvial, da drenagem varia em função de inúmeros fatores, e esta variação volumétrica anual corresponde ao regime fluvial. Há estudo especifico da relação entre debito, forma de canal, carga sedimentar, declividade e velocidade, sendo tal estudo