geologia
As explorações efectuadas no nosso planeta, apenas estudam uma pequena parte da sua superfície, mantendo-se o seu interior como um “grande desconhecido”. Com efeito, apesar de toda a tecnologia de que o Homem dispõe na actualidade, o conhecimento directo da Terra está limitado apenas a alguns escassos quilómetros da zona superficial.
Assim, são sem dúvida os dados da Sismologia, da Gravimetria e da
Vulcanologia que mais informações têm fornecido ao Homem para saber um pouco mais sobre as zonas profundas do nosso planeta.
Estudo da superfície
Baseados na observação directa das rochas ou fenómenos geológicos Explorações de jazigos minerais em minas e escavações Sondagens
Vulcanismo (magmas e xenólitos) OBSERVAÇÃO E ESTUDO DIRECTO DA SUPERFÍCIE VISÍVEL
estudo da estrutura, composição química e contexto tectónico dos afloramentos de rochas. Modificações do percurso das águas de um rio
Modificações constantes do litoral
Afloramentos Rochosos
EXPLORAÇÃO DE JAZIGOS MINERAIS EFECTUADA EM MINAS E ESCAVAÇÕES fornecem dados referentes a materiais que se encontram um pouco abaixo da
superfície terrestre (entre 3 – 4 Km).
Mina de gesso em Óbidos
Andaluzia – Espanha
SONDAGENS
São furos efectuados a níveis mais profundos na crosta terrestre e que permitem a extracção de colunas de rochas (carotes ou tarolos) que fornecem informações aos geólogos sobre o passado da Terra.
Carote extraído do Anticlinal
Borba-Vila-Viçosa-Estremoz
A perfuração mais profunda ao nível continental foi realizada pelos soviéticos em
1970, na Península de Kola, e atingiu cerca de 12 000 m de profundidade. Ao
nível oceânico, a perfuração mais profunda foi realizada por americanos em 1991, no Pacífico Central e atingiu cerca de 2 000 m de profundidade sob o fundo oceânico situado a - 3 500 m.
Carotes
Sismo na Turquia, 1999
Furos ultraprofundos ( > 1500 – 1700m