Geologia
C. K. T.
1. Introdução
Do dia 31 de julho a 07 de agosto de 2013 foi realizado um trabalho de campo, que ocorreu nas cidades de Santa Rosa de Viterbo-SP, São Carlos-SP, Marilia-SP, Uberaba-MG e Peirópolis-MG; onde fomos visitar afloramentos, minas, e museus regionais de paleontologia.
2. Objetivo
O objetivo do campo é fazer o perfil estratigráfico das Formações Marilia Membro Echaporã e Serra da
Galga, Formação Irati, Formação Corumbataí, Formação Botucatu e Formação Serra Geral, fazer a análise das rochas que a compõem visando à cor, mineralogia, estrutura e textura. Além de descrever os macrofósseis encontrados, e os microfósseis coletados e enviados pra uma análise mais apurada em laboratório.
3. Levantamento Bibliográfico
3.1 Contexto Geológico
Bacia do Paraná
A Bacia do Paraná é um ambiente se sedimentação do continente Sul-Americano, sua extensão de 1,5 milhão de quilômetros quadrados passa pelos territórios do Brasil, Paraguai, Argentina e o
Uruguai (Zanotto, 1993 apud Milani, 2007). O pacote sedimentar-magmático tem espessura máxima em torno de 7 mil metros (Milani, 2007). A porção brasileira se encontra cerca de 1.100.000 km², nos estados de Mato Grosso, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas e Goiás (Provenci, 2007 apud
Lorini, 2013)
Segundo Milani (1997, Vail et al. 1977 apud Milani, 2007) a bacia possui seis Supersequências:
Rio Ivaí (Ordoviciano-Siluriano), Paraná (Devoniano), Gondwana I (Carbonífero-Eotriássico),
Gondwana II (Meso a Neotriássico), Gondwana III (Neojurássico-Eocretáceo) e Bauru (Neocretáceo).
Na Supersequência Godwana I, possui ausência de fósseis da coluna geocronológica padrão, essa escassez de datação absoluta impede o posicionamento geocronológico mais preciso das seções; das seis ela possui o volume sedimentar maior da bacia, aproximadamente 2.500m (Milani, 1997 apud
Milani 2007)
Grupo Bauru
Se formou no Neocretáceo, centro-sul da