Geografia Fisica- Coimbra
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1_Introdução e Contextualização
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2_Proposta
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3_3D da Proposta
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4_ Conclusão
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Referências Bibliográficas
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1_Introdução e Contextualização
A cidade de Coimbra, referenciada pela sua história e tradição, desenvolve-se no assim designado Centro Litoral de Portugal, num local específico com diferentes condições topográficas que coincide com a inflexão do Rio Mondego, delimitado, a oriente, pelo “Maciço Marginal de Coimbra” e estendendo-se, a ocidente, numa área de topografia menos acidentada e com menores altitudes, que constitui uma parte do assim chamado “Baixo Mondego”.
Desde sempre que Coimbra vive através da sua relação com o rio. Este surge como elemento propulsor da prática de actividades económicas que, ao longo do tempo, se vieram adaptando aos meios que cada época disponibilizava; é também o rio que, definindo a zona ribeirinha da cidade, cria nas suas margens zonas com enorme potencial de tratamento e uso, não só para as referidas actividades económicas mas, nomeadamente, para fins recreativos e de lazer, já que a cidade carece de forma vital da oferta de espaços verdes estudados e planeados, que proporcionem, desde logo, condições de segurança e ambientais que não ponham em causa a saúde da população utente e, por outro lado, um espaço de tranquilidade convidativo que seja favorável ao bem-estar psicofisiológico do ser humano. Será ainda relevante relembrar que estes espaços verdes são fundamentais para o equilíbrio ecológico da cidade.
Não se entenda, pela definição de “espaço verde”, o quintal da moradia ou o relvado que faz a recepção aos edifícios, mas antes o jardim, parque ou mata da cidade que são, enfim, agentes primordiais na preservação não só da qualidade de vida do ser humano mas, essencialmente, na salvaguarda e “tratamento” de componentes ambientais naturais que são: o ar, a luz, a água, o solo vivo, o subsolo, a flora e a fauna. De facto, e como refere o professor Rochette Cordeiro na sua análise a