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No ano passado, o saldo comercial foi de US$ 78 bilhões. Só do agronegócio o saldo foi de US$ 19 bilhões. “É claro que quando há perdas, quem paga é a população. Todos os brasileiros perdem juntos”, ressalta.
A OCDE – Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico – fez um trabalho mostrando a produção de alimentos até 2020. O Brasil deverá crescer 40% na produção de alimentos para que o mundo cresça 20%. “Mas nós estamos olhando para isso de forma positiva?”, indaga Rodrigues.
Um dos temas que a OCDE se fixa é na queda da população rural e aumento da população urbana. Isso significa que menos gente produzirá para mais gente.
O Brasil está num processo de aumento da produção agrícola de forma sustentável. A área plantada cresceu 18% entre 1990 e2010. A produção de carne cresceu 13% nos últimos 20 anos. A produção brasileira sucroeletrica preservou um Brasil inteiro agrícola com tecnologia na área de produção de cana.
Ele falou de números da agricultura brasileira e que o Brasil tem uma área agricultável gigantesca. “Apenas 16 milhões de hectares seriam legalmente agricultáveis de acordo com a legislação brasileira. Biotecnologia, nanotecnologia e informação são capazes de revolucionar uma cultura”, decreta Rodrigues, citando exemplos de informações que podem ser captadas e utilizadas para criar mapas sobre a área cultivada.
A lição de casa para o setor de agronegócio é criar uma estratégia nacional, com política de renda com crédito, seguro e resseguro. A política comercial é necessária para agregar valor aos produtos. “Mas não podemos esquecer de rever o custo Brasil, investindo em infraestrutura e logística”, completa Rodrigues.
Cristina Ribeiro, subscritora sênior de agricultura da Swiss Re, diz que é necessário promover a agricultura e fazer com o Brasil invista em maneiras de mitigar os riscos naturais. Ela falou das perdas de milho e soja por conta das secas.
O seguro agrícola se expande por conta do Governo. São