genetica
O surgimento de fato da indústria avícola no Brasil ocorreu na década de 1970. A redução da produção extensiva de gado retroalimentava o aumento do cultivo de grãos (soja e milho principalmente), pois a transição para um modo intensivo (mais confinado) de criação exigia cada vez mais a utilização de rações animais. O aumento da produtividade dos grãos e a incorporação de novas áreas para o seu cultivo não apenas reduziu a produção extensiva de bovinos como, também, levou à agregação de valor com a transformação desses cereais em proteína animal (carne, leite, ovos). As indústrias de processamento de carnes bovinas e suínas eram mais desenvolvidas na década de 1970, algumas dessas empresas foram às pioneiras na avicultura de corte sendo que partiram para esse ramo a fim de diversificar suas produções de carne (LIMA, et al. 2010).
A avicultura, hoje em dia, é uma atividade econômica internacionalizada e homogênea, sem fronteiras geográficas de tecnologia. Pode ser considerado um complexo industrial que não deve ser analisado apenas sob o aspecto de produção e distribuição, e sim através de uma abordagem sistêmica do setor (VIEIRA; DIAS, 2010).
A indústria avícola brasileira está fortemente instalada em São Paulo e na Região Sul do país. Isso se deve fundamentalmente a expansão da cultura de soja e milho nessas regiões, dado que o milho e o farelo de soja correspondem a cerca de 80% dos insumos da avicultura (RIZZI, 1999).
Nas regiões com clima quente e úmido durante todo o ano e sem muitas amplitudes térmicas, como é o caso do norte brasileiro, as respostas arquitetônicas englobando as modificações ou sistemas auxiliares devem procurar a eliminação permanente da radiação solar e uma