Generos textuais

Gêneros textuais como praticas sócio-historicas
Os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia. Surgem emparelhados a necessidades e atividades sócio culturais, bem como na relação com inovações tecnológicas.
Uma observação histórica do surgimento dos gêneros revela, numa primeira fase, os povos de cultura essencialmente oral desenvolveram um conjunto limitado de gêneros. Após a invenção da escrita alfabética, multiplicaram-se os gêneros. Terceira fase, os gêneros expandem-se com o florescimento da cultura impressa para, na fase intermediária de industrialização. Hoje, em plena fase de denominação cultura eletrônica, a internet, presenciamos uma explosão de novos gêneros, tanto na oralidade como na escrita.
Os gêneros textuais surgem situam-se e integram-se funcionalmente nas culturas em que se desenvolvem e caracterizam-se muito mais por suas funções comunicativas, cognitivas e institucionais do que por suas peculiaridades linguísticas e estruturais.
Novos gêneros e velhas bases
Nos últimos dois séculos foram às novas tecnologias que propiciaram o surgimento de novos gêneros textuais. Os suportes tecnológicos da comunicação vão por sua vez propiciando e abrigando gêneros novos bastantes característicos. Exemplo: bate- papos virtuais, cartas eletrônicas (e-mails) e assim por diante.
Esses novos gêneros não são inovações absolutas. A tecnologia favorece o surgimento de formas inovadoras, mas não absolutamente novas. O caso do telefonema, que apresenta uma similaridade com a conversação que lhe pré existe, mas pelo canal telefônico, realiza-se com características próprias.
O hibridismo permite observar a maior integração entre os vários tipos de semioses: signos verbais, sons e entre outros.

Definição de tipo e gênero textual
Partimos da ideia de que a comunicação verbal só é possível por algum gênero textual.
Os gêneros textuais se constituem como ações sócio-discursivas para agir sobre o mundo,