genealogia de Cristo
Os pequenos grupos (PGs), no contexto Adventista do Sétimo Dia são reuniões de oração, estudo da Bíblia e testemunho em casas de famílias, envolvendo em média entre cinco e quinze pessoas. Os chamados PGs, estão ligados a alguma congregação e funcionam como unidades integrantes da igreja mãe.
Embora a Igreja Adventista Sul Americana tenha dado uma forte ênfase nos PGs nos últimos trinta anos, seu antecedente histórico remonta à década de 1970, quando Mário Veloso, então líder MV da Divisão Sul Americana da IASD, lançou as reuniões de “koinonia”, que, em sua essência, seguiam um formato similar ao dos PGs modernos.1 Alberto Timm cita as Escolas Sabatinas Filiais, Unidades Evangelizadoras, Koinonias e o Projeto Pioneiro como precursores dos pequenos grupos.2
Do ponto de vista prático, os PGs têm se mostrado um instrumento valioso e útil para a evangelização, bem como para o cuidado dos membros em nosso território,3 mas, poucos trabalhos foram publicados no meio adventista sul americano objetivando mostrar a sustentação dos mesmos como prática bíblica.4
Em realidade, isto não é algo fácil, pois, não temos um explícito modelo bíblico de Pequenos Grupos, organizado e sistematizado como atualmente,5 mas, é algo bastante pertinente, pois, como disse William Beckham, “Um movimento cristão não pode se sustentar a não ser que se defina teologicamente”.6
Assim, acreditando que há princípios bíblicos, tanto no AT como no NT aplicáveis ao ministério dos Pequenos Grupos,7 pretendemos fazer neste artigo um breve estudo de quatro destes princípios, com base nas conclusões de biblistas e missiólogos que já estudaram o tema.
1. O primeiro princípio sobre o qual os PGs se sustentam, é a comunidade bíblica.
A Bíblia é clara em dizer da existência de um único Deus (Mc 12:32; I Cor. 8:4,6; I Tim. 2:5; Tia. 2:19), que se manifesta na forma de três pessoas coeternas, Pai, Filho e