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A origem da palavra GAÚCHO, tem muitos segmentos. Segundo alguns autores, o termo provém do guarani e significaria "homem que canta triste", aludido provavelmente à "cantilena arrastada dos minuanos". O folclore do Rio Grande, dignifica a magnitude da alma do povo gaúcho, legendário na história e amante fiel do seu bravo companheiro: o cavalo. Não se concebe um gaúcho sem seu cavalo. A galope, este cavaleiro é o rei dos pampas. Foi através de seus trópeis e cavalgadas que se completou a integração da região rio-grandense no século dezenove. No campo vislumbrava-se este herói alado com seu pala esvoaçante ao sabor do vento minuano. Em suas veias correm todos os sangues: índio, português e levemente negro. Assim era o jovial habitante dos pampas. Ao seu lado, uma linda prenda.
A Revolução Farroupilha é o mito fundante da cultura gaúcha. É a partir dela que se estabelece toda a identidade do povo gaúcho, com suas tradições e seus ideais de liberdade e igualdade. Hoje a cultura gaúcha é reverenciada não só no estado, mas no país e no mundo, através dos milhares de CTGs (Centro de Cultura Gaúcha) espalhadas por todos os cantos. E a cada 20 de Setembro, o gaúcho reafirma o orgulho de suas origens e o amor por sua terra.
A Revolução Farroupilha que ocorreu de 1835 à 1845 é comemorada até nos dias de hoje pelo povo gaúcho. Na Semana Farroupilha CTGs ou grupos realizam as cavalgadas pelo estado.
A doma, as danças gauchescas, o fandango, a vestimenta, chapéu, barbicacho, lenço, camisa, colete, rebenque, guaiaca, tirador, bombacha, bota e espora, o vestido de prenda, as cavalgadas, o churrasco, o costelão, os CTGs, o rodeio, erva mate que é o chimarrão, a planta marcela, o pássaro quero-quero, o cavalo crioulo, a flor brinco de princesa, o instrumento musical chamado gaita, a estátua laçador, a chama crioula, a bandeira, o hino e o brasão de armas fazem parte do símbolo, da cultura e tradições gaúchas.