gato molhado
O fracasso de empreender em terreno desconhecido conduziu Braga de volta ao seu ramo de origem, em que se reergueu rapidamente. Em 1987, já não estava mais na Randon. O talento para negociar e criar relações o fez chegar a supervisor nacional de vendas na FNV, fabricante de carretas pertencente ao grupo Engesa, que depois foi vendida à Ioschpe-Maxion. Porém, mais uma vez, Braga desafiou a zona de conforto. Em um voo na ponte aérea Rio-São Paulo, encontrou um colega que na ocasião era diretor da Metalúrgica Paulista, fábrica paranaense de baús de carga para caminhões. Na conversa, Braga soube que a empresa desejava ampliar as vendas de sua distribuidora em São Paulo. Logo veio a proposta: ele assumiria a gerência da filial e teria parte do seu salário retida em um caixa para que, depois de um ano, pudesse adquirir a concessão da sucursal. Fechou as portas na Maxion, empresa em que tinha uma carreira promissora, e partiu para um caminho incerto.