Gases Nobres
Como o próprio nome já sugere, esses elementos são encontrados naturalmente no estado gasoso. Em condições ambiente, as substâncias simples desses gases são formadas por átomos isolados dos elementos, ou seja, o gás hélio é formado por um único átomo de hélio, o gás neônio é formado por apenas um átomo de neônio, e assim por diante. Isso porque os átomos dos gases nobres são altamente estáveis, apresentando pouca tendência de se combinarem entre si ou com outros átomos.
Essa baixa reatividade dos gases nobres se deve à sua elevada energia de ionização, à baixa eletroafinidade dos átomos de seus elementos e, principalmente, à configuração eletrônica completa na última camada. Os átomos de todos os gases nobres, com exceção do hélio, apresentam sempre 8 elétrons na última camada eletrônica, denominada camada de valência. Observe a tabela:
Configuração eletrônica dos gases nobres
Ao associar o fato de que os átomos dos gases nobres apresentam pouca tendência a se combinarem com outros átomos com o fato que de que esses mesmos átomos possuem o número máximo de elétrons na última camada (8 elétrons, ou 2, como ocorre com o hélio), os cientistas Gilbert Newton Lewis e Walter Kossel propuseram a hipótese: ao se combinarem, os átomos perdem, ganham ou compartilham elétrons na última camada para que alcancem a configuração eletrônica de um gás nobre. Essa hipótese ficou conhecida, então, como regra do octeto, e diz que:
Um átomo atinge a estabilidade quando tem 8 elétrons na camada de valência, ou 2 elétrons quando possui apenas uma camada (K). Conheça agora um pouco de cada um dos gases nobres.
Hélio – gás muito abundante