Gardenerella
As infecções do trato urinário estão entres as patologias que mais desencadeiam consultas, e exames laboratoriais no mundo, mais recentemente a Gardnerella Vaginallis vem deixando de ser tratada como uma simples vaginose bacteriana e tem sido mais frequentemente isolada e tratada como um patógeno que causa ITU (Infecção do trato urinário). A Gardnerella Vaginallis era anteriormente chamada de Corynebacterium vaginale, ela é uma bactéria gram variável, pois em algum estudo microscópicos o espessamento da sua parede se assemelha tanto a bactérias gram positivas como gram negativas, mas na composição da parede celular da bactéria evidencia sua classificação como gram positiva1. A bactéria foi reconhecida por colonizar o trato genital feminino, pode causar desde uma simples vaginose bacteriana até graves bacteremias e meningite; nos homens normalmente é assintomática e pode ser considerada uma DST já que o homem não a possui colonizando seu trato genital. Algunss fatores explicam a falta de sintomatologia da Gardnerella nos homens, como: o líquido seminal contém altas concentrações de zinco, que pode inibir a bactéria, e o epitélio prostático contém células colunares, que dificultam a adesão da G. vaginalis2. Nos trabalhos feitos por Silveira ACO et al1 descobriu-se que sozinha a Gardnerella Vaginallis dificilmente se torna sintomática no trato genital feminino mas associada a outros patógenos anaeróbicos como estafilococos e tricomonas causam desconforto e odor vaginal fétido. Foi observado por Kinghorn GR et al3 que os homens que mantém relações sexuais com mulheres assintomáticas tem uma alta possibilidade de transmissão da Gardnerella Vaginallis e podem mais raramente apresentar complicações.
Quadro clínico A vaginose bacteriana (G. Vaginallis) costuma afetar mulheres em idade reprodutiva, sugerindo a possibilidade dos hormônios sexuais estarem envolvidas na sua patogênese. Embora de forma menos freqüente, ela pode ser também encontrada em