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ASsubia na hierarquia do Bradesco, ia adquirindo uma visão global da organização e percebia como se dava a interação do banco com o governo, com os demais agentes financeiros e com os clientes. Em 2000, Agnelli chegou à presidência da Bradespar S/A, um dos cargos que acumulava quando chegou à presidência da Vale do Rio Doce.
Chegada à presidência da CVRD
Após a privatização da CVRD, a capacidade de negociação de Agnelli foi posta à prova. Havia grandes divergências entre Steinbruch, da CSN, e os demais administradores da CVRD quanto ao rumo estratégico do negócio. A situação tornava-se insustentável: era preciso solucionar rapidamente os impasses entre os sócios da organização, caso contrário, oportunidades de negócio seriam perdidas. Diferentemente de Steinbruch, Agnelli acreditava que a siderúrgica e a mineradora tinham prioridades distintas. A complexa negociação teve fim após um longo período de análises com os acionistas das duas companhias. O Bradespar S/A abriu mão de sua participação na CSN e Steinbruch desligou-se da CVRD em 2000.
O executivo assumiu a presidência do Conselho da empresa em 2000 e passou a ser considerado o principal administrador da organização. Apenas em 2001, porém, Roger Agnelli assumiria o cargo de diretor-presidente da CVRD. Havia três altos executivos de outras empresas cotados para assumir esse cargo; contudo, Agnelli surpreendeu o mercado e tomou a decisão de ocupar o cargo. Isso causou espanto, já que ele não era um especialista em mineração e nunca havia presidido uma empresa tão grande. Entretanto, todas as dúvidas mostraram-se descabidas quando Agnelli tomou suas primeiras medidas.
Desde o final do processo de desligamento de Steinbruch, Agnelli vinha discutindo com os acionistas da CVRD um plano estratégico de longo prazo que focasse as áreas de mineração e logística. De acordo com o projeto, a empresa deveria concentrar