Galileu Galilei
Criticava a "pseudofilosofia", na época representada pelos aristotélicos dogmáticos (em grande parte teólogos alheios à atitude e ao espírito filosófico-científico genuíno de Aristóteles), dizendo que “A tradição e a autoridade dos antigos sábios não são fontes de conhecimento científico” (advertência esta que, aliás, o próprio Aristóteles em sua "Dialética" já fizera, chamando a atenção para a necessidade de se antepor os fatos aos discursos) e que a única maneira de compreender a natureza é experimentando-a racionalmente;
Achava que fazer ciência é comprovar através da experiência;
Dizia que “o livro da natureza é escrito em caracteres matemáticos”;
Foi acusado, pelas autoridades, de ser inimigo da fé. Foi julgado pelo tribunal do santo ofício, a Inquisição. Ele reconheceu diante dos inquisidores que estava “errado”, para poder terminar suas pesquisas. Segundo a lenda, ele disse baixo: "Eppur si muove", ou, “mas ela anda”, ou seja, que a Terra não é um ponto fixo no centro do universo.
A história de Galileu é um exemplo célebre de como a violação à liberdade de opinião das pessoas pode ser altamente prejudicial ao desenvolvimento das ciências.
Revolução científica
Na história da ciência, chama-se revolução científica o período que começou no século XVI e prolongou-se até o século XVIII1 2 . A partir desse período, a Ciência, que até então estava atrelada à Filosofia, separa-se desta e passa a ser um conhecimento mais estruturado e prático. As causas principais da revolução podem ser resumidas em: renascimento cultural, a imprensa, a reforma protestante e o hermetismo1 . A expressão "revolução científica" foi criada por Alexandre Koyré, em 1939.
O Renascimento trouxe como uma de suas características o humanismo. Esta corrente de pensamento e comportamento pregava a utilização de um senso