Gadamer Avalia O De Hermen Utica 2 UND
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HERMENÊUTICA JURÍDICA GADAMER
SUBTÓPICO: A HERMENÊUTICA JURÍDICA DE GADAMER
A prática profissional em face do bem comum
É fundamental a compreensão interpretativa da norma, de forma que regule os comportamentos da melhor maneira, com a imposição da norma ao fato concreto. Para isso precisa de uma boa compreensão do Direito, sendo irrelevante a aplicação da mesma conforme as condutas indevidas que vão ocorrendo em meio à sociedade. São muitos os ramos de regulamentações, cada qual com suas especificidades e conforme cada situação exposta será feita uma nova aplicação, sem depender de aplicação imediata, claro que levando em consideração cada caso com suas particularidades e complexidade. Esse processo interpretativo deve está inseparável ao fato e aplicação da norma, apesar de não depender desta última. A compreensão interpretação e aplicação são interdependentes, o meio utilizado é a compreensão histórica. Se afastasse essa historicidade, poderia a interpretação se tornar autônoma, com a aplicação da norma incluída ao caso concreto. Essa historicidade abordada quer dizer os nossos valores, nossas culturas, formação pessoal, língua de toda nossa história. O interprete deve entender a mensagem da norma, agindo em seguida. Entende-se como um movimento circular, acrescentando frequentemente sua pré-compreensão à interpretação, como um processo instaurado continuamente por nós mesmos, conforme formos compreendendo, em meio ao que for participando do acontecer da tradição e continuando determinando a partir de nós próprios. O que é entendido pela norma, deve ser colocado como o princípio de todo início do procedimento interpretativo e aplicativo. É importante que, ao pensar em reconstruir uma intenção, a pré- compreensão deve fazer parte no processo interpretativo, e a medida que leia e releia uma norma um novo sentido surja, até porque a norma não é um conhecimento inalterável, pré-existente à compreensão, é uma verdade desenvolvida de forma dialógica,