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Tinham alguma experiência em fazer caminhadas, sempre em trilhas já demarcadas ou com ajuda de um guia. Desta vez, entretanto, resolveram caminhar por uma trilha mais afastada e foram sozinhos. Pela manhã, tudo cheirava aventura: a mata mais densa acompanhava a trilha, o solo irregular dificultava o percurso, mas prosseguiram assim mesmo.
A tarde foi caindo e perceberam que já era hora de voltar, porém insistiram em ficar. Escureceu totalmente, e junto com a lua caíram raios e trovoadas assustadoras. Os três amigos tentando encontrar o caminho de volta para casa, caíram e rolaram penhasco abaixo.
Desesperados, machucados e totalmente fora do caminho o trio começou a temer. A cada passo que davam a mata parecia mais fechada, fria e assustadora. A chuva foi enfraquecendo assim como a esperança de saírem ilesos dali.
Já cansados de caminhar, avistaram uma casa e não cogitaram em entrar. Bateram a porta e apesar da demora um senhor de meia idade, forte e esdruxulo atendeu. Explicaram a situação e imploraram para que o senhor os acolhesse e permitisse a estadia ate o amanhecer. E Carl, o dono da casa, aparentando piedade, ajudou os jovens.
Dentro da casa porém ainda escabreados e com uma mau percepção de Carl, os três foram deitar acreditando que tudo aquilo não passava de uma historia efêmera e tola para contar e rir com seus amigos no outro dia. E muito cansados não demoraram a dormir.
Em um sono não muito profundo o mais novo do grupo, Fred acordou com um estrondo muito alto. Sem acordar Davi e Nicolas, saiu do quarto para ver o que ocorria. Andando com medo e cautela, ele viu uma sala com a porta semiaberta, curioso decidiu entrar. Deparou-se com corpos dependurados, moscas e um cheiro horrível. Assustado e enojado ele tentou sair, mas a porta se fechou com uma batida. Desesperado procurando outra saída Fred correndo, esbarrou em Carl, suado e sujo de sangue. Tentando explicar a situação Carl falou que era açougueiro, o jovem distraiu- se