Física quântica e sensor de movimento
No entanto, nenhuma dessas teorias clássicas conseguia explicar todos os fenômenos observados, coisa que só seria explicado por uma teoria que unisse o conceito de partículas e de ondas: a física quântica.
Hoje, através da física quântica, sabemos que a luz não é nem onda nem partícula, mas sim "algo" que as vezes se comporta como onda e as vezes como partícula. É bastante complexo de visualizarmos e compreendermos o que é esse "algo" pois no nosso mundo palpável, só nos deparamos ou com ondas (como as ondas do mar) ou com partículas (como bolas de tênis).
O efeito fotoelétrico é um dos fenômenos da luz que intrigava os cientistas e que só foi possível ser explicado através da física quântica, considerando tanto o conceito de onda como o de partícula. Se desenvolveu assim o conceito de fóton, visualizado como um pacote de onda ou uma partícula de luz com uma onda dentro.
Podemos tentar visualizar e compreender esse fenômeno através de uma analogia com um jogo de bilhar, ou seja, quando a bola branca (fóton) é jogada contra a bola preta (elétron), a primeira transfere energia para a segunda e se a energia do fóton for suficiente alta, pode inclusive fazer com que o elétron seja extraído do átomo e expelido da superfície do material, como se a bola preta fosse lançada para fora da mesa do jogo.
Seguindo a analogia da bola de bilhar, utilizando a física clássica, é de se esperar que para termos mais energia, basta aumentar a força da tacada, ou seja, aumentar a intensidade da lâmpada. Na verdade pelo fenômeno fotoelétrico foi observado que aumentar a potência da lâmpada não resolve, pois a energia do fóton depende da