Futuro do design
Desde essa data, com a tecnologia disponível, o design foi sempre tirando partido da mesma para se fazer mostrar e sobreviver, quer seja desde as primeiras técnicas de impressão de livros e produtos gráficos ou até às primeiras máquinas que trabalhavam a madeira de muito do mobiliário que saiu da Bauhaus, a primeira escola de design do mundo e um marco na história do design moderno.
Mais recentemente, durante a década de 90 do século XX, com a revolução das Tecnologias da Informação e Comunicação ocorreu uma nova revolução, mas desta vez de informação. A democratização da informação veio alterar o paradigma do design inevitavelmente. Estas novas ferramentas permitiram aos designers produzir mais e melhores produtos de design, devendo-se também às novas tecnologias disponíveis. No entanto, a democratização desta tecnologia e das novas ferramentas levou também á vulgarização do design. O acesso a novas ferramentas digitais deu a possibilidade a que qualquer cidadão comum pudesse fazer uso das mesmas para produzir produtos de design, mesmo não tendo as aptidões necessárias e nem levando em consideração todos os conceitos inerentes à conceção do mesmo. O que antes era realizado por um profissional, passou a ser realizado por qualquer pessoa com conhecimentos de programas de edição digital de imagem em CAD e vetor.
Esta situação tem vindo a contribuir para uma degradação do que se diz ser fazer design, e consequentemente para a diminuição da sua qualidade e credibilidade. Num futuro próximo o design poderá vir a ser um campo de estudo caído na vulgaridade, caso não se repense a forma de o fazer, quer seja através de novas ferramentas ou de novos