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Gabrielle Krystine Virgínia Rodrigues Silva* Entende-se por “coisificação” um processo no qual cada um dos elementos da vida social perde seu valor essencial e passa a ser avaliada apenas como “coisa”, ou seja, quanto a sua utilidade, quanto a sua capacidade de satisfazer certos interesses. As pessoas se coisificam porque precisam se oferecer num mercado que está em busca da melhor oferta. Uma cena do filme Tempos modernos, de Charles Chaplin, retrata bem essa situação: o protagonista fica espremido entre as engrenagens das máquinas numa indústria. Representativa do contexto da Revolução Industrial, a cena na verdade é uma crítica bem elaborada. A “coisificação” é retratada como a necessidade do Homem de se transformar em ou ser melhor do que as máquinas para não ser substituído pelo aparato de tecnologia. Mas, atualmente, a coisificação está sendo a transformação das pessoas em coisas. Corpos sarados, roupas de grifes famosas, carros do ano. Mentes vazias, egocentrismo, preconceitos, narcisismo, futilidade e excesso. O valor moral está sendo substituído pelo valor material. As pessoas estão sendo vendidas como uma propaganda da vida e, assim, o mais importante torna-se o que você tem ao invés do que o que você é. Primordial é não deixarmos o que possuímos nos possuir, não deixarmos a aparência sufocar a essência.
Gostaria que vocês me falassem o que vocês pensam sobre essa frase. Vou por dois casos para vocês e vocês extraem o que vocês pensam sobre.
- A população cada vez mais troca de celular, optam por smartphones que por sua vez veem com lemas como "MAIS HUMANO COMO NUNCA", ferramentas que não usamos, mas mesmo assim almejamos por puro status. A tênue linha entre ser e querer está prestes a se romper.
Ex: Uma pessoa cai no chão é motivo de gargalhadas, o nosso celular cai no chão e, na maioria das vezes, quase temos um ataque cardíaco.
- Afinal o que está sendo consumido?