Futebol para cegos
Regras do futbool Para cegos:
Em cada tempo são permitidas três faltas coletivas
O Brasil é uma superpotência no Futebol de 5, como é conhecido o futebol para cegos. A modalidade começou a se desenvolver no país nos anos 60, em escolas e institutos de cegos, nos intervalos das aulas e não parou mais de crescer.
A ABDC (Associação Brasileira de Desporto para Cegos) promove campeonatos de futebol de 5 desde sua fundação, em 1984. Hoje o Brasil é o país com mais equipes no mundo, com 40 times distribuídos por 21 estados. Por isso é também a nação que mais realiza competições.
Conquistamos a medalha de ouro na primeira disputa nos Jogos Paraolímpicos de Atenas (2004). Dois jogadores da nossa seleção receberam o título de melhores jogadores do mundo. São eles: Mizael Conrado e João Batista da Silva. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DESPORTOS PARA CEGOS – ABDC/Estatuto).
Esta modalidade pode ser iniciada na escola, como foi realmente difundida e não contava com material adequado como bolas com guiso, no entanto atendia perfeitamente os deficientes visuais que jogavam o futebol com uma bola amarrada com saco plástico. As que são usadas atualmente em jogos internacionais da IBSA (International Blind Association Sport) são de fabricação brasileira, confeccionadas por presidiários no programa "Pintando a Liberdade" feito pelo Ministério do Esporte. Essas bolas são distribuídas gratuitamente pelo mundo todo.
Futebol para Deficientes Visuais B1
Para esta classe várias adaptações foram feitas, mas a emoção do jogo foi mantida. O goleiro é o único jogador que enxerga, mas tem sua área limitada em um espaço de 5 x 2 metros. Se ele sair desta marcação, é pênalti. O jogo tem dois tempos de 25 minutos e um intervalo de 10 minutos.
Em cada tempo são permitidas três faltas coletivas.
A partir da quarta, todas são cobradas na forma de tiro direto. Cada time tem um "c hamador", pessoa que fica atrás do gol adversário orientando o ataque. O goleiro também