FUTEBOL DE BOTÃO
O início do futebol de mesa é incerto. O esporte pode ter sido originado de algumas brincadeiras infantis populares nos séculos 19 e 20. Mas foi o futebol convencional que inspirou o jogo que conhecemos hoje. Botões de camisas e casacos eram usados para representar os jogadores, por isso o nome “futebol de botão”. Um dos pioneiros do jogo foi o brasileiro Geraldo Cardoso Décourt.
Por volta de 1929, Décourt começou a praticar o esporte, que chamou de “Celotex”, nome do material usado para a confecção das mesas. Em 1930, ele lançou o primeiro livro de regras, o “Regras Officiaes do Foot-ball Celotex”. Décourt conquistou o reconhecimento por seus esforços em popularizar o esporte e, na data de seu nascimento, 14 de fevereiro, hoje é comemorado o “Dia do Botonista”.
Com o passar do tempo o esporte foi se aprimorando, novas regras foram surgindo e federações começaram a ser organizadas para a realização de campeonatos oficiais. Os botões de camisas foram substituídos inicialmente por tampas de relógios e, mais recentemente, por peças modernas, feitas de acrílico, e todas decoradas com emblemas de times e nomes de grandes craques do futebol mundial.
Em Itu
Um dos adeptos do futebol de mesa em Itu é o funcionário público Robson Candiani, que joga desde o começo da década de 1990. “Comecei a jogar em 1993, lá no Ituano, onde hoje é o alojamento dos atletas”, conta. Mas o contato com o esporte começou antes, na infância. “Tinha um grupinho de amigos do bairro que se reunia nos finais de semana e fazíamos os campeonatos nossos”, relembra.
Nesses mais de 20 anos praticando o