fusao nuclear
Durante a Segunda Guerra Mundial, a humanidade se deparou com uma arma que chocou o mundo. A destruição das cidades de Hiroshima e Nagasaki, em 1945, mostrou ao mundo o grande poder de destruição da fissão nuclear.
Fissão nuclear é o processo em que se “bombardeia” o núcleo de um elemento radioativo, com um nêutron. Essa colisão resulta na criação de um isótopo do átomo, totalmente instável, que se quebra formando dois novos elementos e liberando grandes quantidades de energia.
Enquanto a fusão nuclear, tema abordado pelo nosso trabalho, ocorre quando dois ou mais núcleos de um mesmo elemento se fundem e formam outro elemento, liberando energia. A fusão é mais fácil com núcleos pequenos, pois, a repulsão das cargas positivas desses núcleos será menor, uma vez que é necessário haver colisão e a junção de dois núcleos. Mesmo assim, é necessária uma energia cinética muito alta para vencer essa repulsão e gerar a colisão.
Abaixo temos um exemplo de fusão nuclear em que se fundem dois núcleos, um de deutério e um de trítio, produzindo átomos de hélio: Esse tipo de reação é a fonte de energia das estrelas como o sol. Ele é constituído de 73% de átomos de hidrogênio e 26% de átomos de hélio, sendo o restante fornecido pela contribuição de vários elementos.
Sol, um reator de fusão natural
A quantidade de energia liberada nessa reação é milhões de vezes maior que a energia de uma reação química comum. Em 1952, o mundo pôde ver o poder dessa reação nuclear quando os EUA lançaram em um atol do Pacífico, a primeira bomba de hidrogênio (“Mike”); esta teve potência mil vezes maior que as bombas de Hiroshima e Nagasaki. O atol foi literalmente vaporizado.
Porém, para que ocorra o processo de fusão, é necessário superar a força de repulsão elétrica entre os dois núcleos, que cresce na razão direta da distância entre eles. Como isso só se