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FUSÃO
ECONOMIA
Na economia a fusão tem o papel de ocorrer por meio da compra de ações ou ativos, mediante pagamento em dinheiro, ações ou títulos, via bolsa de valores; oferta privada da administração da firma adquirente à administração da firma a ser adquirida; ou mediante uma oferta pública de compra (tender offer), feita pela firma adquirente diretamente aos acionistas da outra.
Segundo ROSS, WESTERFIELD e JAFFE (1995), uma fusão ou uma aquisição podem ser:
• horizontais: união entre firmas atuantes no mesmo ramo de atividade, geralmente concorrentes;
• verticais: quando resultam da união entre firmas que fazem parte da mesma cadeia produtiva, podendo ser para cima (montante), em direção aos fornecedores, ou para baixo (jusante), em direção aos distribuidores;
• em conglomerado ou co-seguro: quando envolvem firmas em ramos de atividade não relacionados, cujo principal objetivo, na maioria das vezes, é a diversificação de investimentos, visando a reduzir riscos e aproveitar oportunidades de investimento.
Takeover
É um termo da língua inglesa e pode referir-se ao processo de mudança do controle societário de uma empresa através de compra da maioria ou da totalidade das ações dessa empresa. O takeover pode ser amigável (quando há acordo entre as partes) ou hostil.
Os estatutos corporativos exigem que propostas de compra (F&A) sejam aprovadas por acionistas majoritários das firmas-alvo, com a porcentagem de votos a favor variando de 50 a 66,66%. Além disso, a proposta deve ser aprovada pelo quadro de diretores dessas firmas, o qual tem o poder de vetála ou aprová-la (DODD, 1980).
Dependendo da forma como a fusão ou aquisição é conduzida, ela pode ser hostil (hostile takeover) ou amigável (friendly takeover). As amigáveis podem ser definidas como uma mudança na propriedade corporativa sem uma mudança acompanhante no controle administrativo, enquanto as não amigáveis podem ser definidas como um