funções e tipos de moeda
Sabe-se que nos dias atuais, a moeda é o resultado de uma longa evolução e sua descoberta representou um notável avanço na historia da humanidade. A moeda surgiu de uma necessidade e sua evolução reflete, a cada momento, na vontade do homem de adequar-se à realidade de sua economia.
“Apesar das várias utilizações do termo no cotidiano, os economistas definem moeda como tudo aquilo que é geralmente aceito para liquidar as transações, isto é, para pagar pelos bens e serviços e para quitar obrigações” (GREMAUD, 2002, p. 217). E ainda, segundo Vasconcellos e Garcia (2005, p. 139), moeda “é um instrumento ou objeto aceito pela coletividade para intermediar as transações econômicas, para pagamento de bens ou serviços.” Partindo-se desse conceito, tudo poderia ser utilizado como moeda nas transações comercias, desde que aceito por ambas as partes como forma de pagamento. Inicialmente as relações comerciais eram praticadas através do escambo, que se resume à troca entre mercadorias, mas esse sistema é limitado, pela dificuldade da troca direta, e pelo tempo que se perderia nas transações (custo de transações), pois o funcionamento do mesmo depende da chamada dupla coincidência, onde, ao passo que um queira adquirir determinada mercadoria de alguém, também tenha a ofertar o que o outro necessita. A moeda como meio de troca, supera tais dificuldades e permite uma grande redução nos custos de transação e a troca de forma indireta e sem a necessidade da dupla coincidência.
Com o passar do tempo, a moeda vem evoluindo, antigamente era chamada de moeda-mercadoria (pelo fato de a moeda ser a própria mercadoria), passando pela moeda-metálica (moedas de ouro, prata e outros metais preciosos, por terem uma aceitação mais geral e uma oferta mais limitada, o que lhes garantia um preço estável e alto. Além de não se desgastarem, facilmente reconhecidos, divisíveis e leves), moeda-papel (que correspondia a notas que possuíam lastro em ouro, que