Economia : as funções e tipos de moeda
1. Intermediária de trocas: Esta é a função essencial da moeda, já exercida em caráter embrionário até mesmo pelas primitivas mercadorias-moeda. Entre os benefícios resultantes desta função destacam-se a especialização e a divisão social do trabalho, básicas para a aceleração do progresso material e, em consequência, para expansão do bem-estar social.
2. Medida de valor: A moeda é uma unidade padrão de medida de valor. É um denominador comum de valores, uma unidade de conta. Além de racionalizar o sistema de valoração, esta função da moeda torna possível a contabilização das atividades econômicas, não só de cada um dos agentes, mas do sistema como um todo. Essa função refere-se à necessidade de pessoas e empresas registrarem suas operações e transações econômicas em uma medida que seja com uma todos os bens e serviços. Assim, uma empresa que tem despesas com matéria-prima, equipamentos e mão-de-obra registra as operações correspondentes pelo valor. Como o valor é expresso em unidade monetária, à moeda é, nesse caso, o elemento comum a todos os itens de despesas da empresa, que fisicamente, são diferentes. Dessa forma, é possível somar tratores com galinhas e obter o produto de uma economia.
3. Reserva de valor: Segundo J. M. Keynes, a moeda é a ponte entre o presente e o futuro. Ela não se limita a exercer função transacional. Os motivos para sua retenção podem ser de precaução ou de especulação. É o padrão de liquidez. As primitivas mercadorias-moeda não preenchiam satisfatoriamente essas três funções. Já o advento das moedas metálicas representou uma notável evolução, cujo ciclo seria completado com a constituição dos meios de pagamentos mais recentes, mais eficazes e seguros. Um indivíduo que possui uma certa soma de dinheiro e não quer trocá-la imediatamente por mercadorias precisa estar seguro de que esse dinheiro, ao ser gasto no futuro, terá o mesmo valor em termos de possibilidade de aquisição de bens e serviços.
4. Padrão