Funções e desempenho da comunção de massa - BELTRÃO, Luiz; QUIRINO, Newton de Oliveira

2227 palavras 9 páginas
Unicesumar – Centro Universitário Cesumar

Ana Carolina Martins Prado
Comunicação Social – Jornalismo

Teoria da Comunicação
Capítulo 6 – Funções e desempenho da comunicação de massa
(BELTRÃO, Luiz; QUIRINO, Newton de Oliveira. Subsídios para uma teoria da comunicação de massa. São Paulo: Summus, 1986.)

Os aspectos considerados fundamentais para o processo de comunicação, segundo Hawes (1973), são a concateneidade, que consiste na interconexão dos elementos do processo; a simultaneidade, quando os interlocutores atuam ao mesmo tempo, e não sequencialmente; e a funcionalidade, através da qual sustentam-se os padrões de relacionamento e as regras acerca do uso de símbolos. Nela distinguem-se duas faces particulares: a do relato e a do comando. Na primeira, uma ideia ou situação é enunciada da maneira como é vista, na segunda, dentro dessa enunciação contém uma sugestão ou indicação ao interlocutor, levando-o à ação.
Esses estudos levam a crer que não existe ato comunicativo desinteressado. As funções e efeitos desejados estão interligados. Estes, que são resultado da recepção e decodificação da mensagem, se tornam dependentes do desempenho do remetente e das interpretações do receptor.
O comunicador, ao realizar o processo comunicativo, desempenha uma função considerada uma ação intencional com um objetivo determinado, utilizando a mensagem para levar o receptor a uma ação de interesse próprio e coletivo.
Nem sempre os efeitos correspondem à intenção do comunicador. Isso ocorre por conta de circunstâncias socioculturais, psicológicas e mecânicas a que a mensagem está exposta desde sua elaboração até a decodificação. Nesse sentido, o autor discorda da Teoria Hipodérmica e, dá ao fenômeno o nome de disfunção, que nada mais é do que uma distorção no objetivo inicial.
Apesar dos meios de comunicação de massa contribuírem para a disseminação de informação a toda a sociedade (inclusive analfabetos), ainda há um vazio que leva o comunicador a utilizar sua função

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