Funções de linguagem
São recursos de ênfase que atuam segundo a intenção do produtor da mensagem, cada qual abordando um diferente elemento da comunicação. Um texto pode possuir mais de uma função enfatizada.
O modelo a seguir foi proposto por Roman Jakobson no livro Lingüística e Comunicação (1970). Um outro lingüista propôs uma sétima função, a lúdica. Ela se encaixa nos textos como "uni duni tê, salameminguê".
Função emotiva ou expressiva
A mensagem é centrada nas opiniões e emoções do emissor. Geralmente usa-se a 1ª pessoa do singular, interjeições e exclamações. O texto é pessoal, subjetivo. Exemplos: biografias, memórias, poesias líricas e cartas de amor.
EX:
O sol, a lua, as estrelas...
Todos são belos e importantes para a Terra
O sol nos aquece durante o dia
A lua nos ilumina a noite
E as estrelas...
Agraciam a noite com o majestoso brilho.
Astros essenciais para a Terra.
Para mim só existe uma coisa importante,
Você...
Que com seu amor...
Ilumina aquece meu dia e ilumina minha noite.
E me encanta com o brilho do teu olhar...
Função referencial ou denotativa
A mensagem é centrada no referente (contexto relacionado a emissor e receptor). O emissor procura fornecer informações da realidade, sem a opinião pessoal, de forma objetiva, direta, denotativa. A ênfase é dada ao conteúdo, às informações. Geralmente usa-se a 3ª pessoa do singular. Exemplos: textos jornalísticos e científicos.
Função apelativa ou conativa
A mensagem é centrada no receptor e organiza-se de forma a influenciá-lo. Geralmente usa-se a 2ª e 3ª pessoa, vocativos e imperativos. Exemplos: discursos, sermões, textos de publicidade e propaganda.
Função fática
O canal é posto em destaque. O interesse do emissor é emitir e simplesmente testar ou chamar a atenção para o canal. Exemplos típicos da função fática são: "alô", "pronto", "oi", "tudo bem?" "boa tarde", "sentem-se", etc. Ou na propaganda, de forma a chamar a atenção, a tipografia, layout,