Funções da linguagem

Função
Apelativa/Conativa

“A comunicação confunde-se com a própria vida. Temos tanta consciência de que comunicamos como de que respiramos ou andamos. Somente percebemos a sua essencial importância quando, por acidente ou uma doença, perdemos a capacidade de nos comunicar. (Bordenave, 1986. p.17-9)”

As funções da linguagem são focadas em alguns elementos: Emissor, mensagem, receptor, canal de comunicação, código e contexto. Partindo desses seis elementos foram elaborados estudos sobre as funções da linguagem, os quais são úteis para a produção e análise de textos. A função que será abordada a seguir é a Função Apelativa /Conativa.
Função conativa: O objetivo é de influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem (uso de vocativos), sugestão, convite ou apelo. Os verbos costumam estar no imperativo (Compre! Faça!) ou conjugados na 2ª ou 3ª pessoa (Você não pode perder! Ele vai melhorar seu desempenho!). Esse tipo de função é muito comum em propagandas, redes sociais, versos, cartazes, outdoors, músicas e principalmente em discursos políticos.
Ex:

A frase “Tomou doril a dor sumiu” é uma tentativa do emissor de convencer o receptor a praticar a ação de comprar o medicamento.
Nos dias atuais tornou-se comum o uso dessa tipo de linguagem nas redes sociais: facebook, Orkut, twiter, etc. É usada até mesmo como uma forma de atrair atenção dos usuários, fazendo a associação da influência obtida pela mídia com o psicológico e as crenças das pessoas. Ex:

Por ter com foco principal o receptor, a função conativa anda de mãos dadas com a função emotiva, cujo foco encontra-se no emissor. Encontramos exemplos através de alguns versos:
Da discrição “Não te abras com teu amigo Que ele um outro amigo tem
E o amigo do teu amigo Possui amigos também...”

Em cartazes e outdoors encontramos o uso continuo do verbo no imperativo.

Ex:

Em discursos políticos é absoluto o uso dessa função. Pois o