Função transporte – serviço ao cliente
Um exemplo que vale ser lembrado é o das redes de farmácias, as quais há algum tempo deixaram de vender apenas remédios e hoje vendem produtos de higiene pessoal e cosméticos, algumas chegam a comercializar perfumes de grifes famosas. Tal fato deve-se a uma redefinição de sua área de logística. Houve uma gestão racional dos estoques, ou seja, se um pedido antes era feito mensal agora é semanal ou quinzenal, e isso só foi possível devido à utilização de softwares que interliga toda uma rede. Os softwares possibilitaram também a racionalização das operações do depósito central de maneira a transmitir instantaneamente informações relativas à entrada e saída de mercadorias e entregas nas lojas.
A função transporte no que tange ao serviço ao cliente é importante porque traduz confiabilidade e rapidez e estes são critérios competitivos, pois os produtos serão entregues dentro do prazo prometido e com agilidade; o cliente satisfeito com certeza se manterá fiel e fará boa propaganda. Pode-se afirmar então que (...) "quanto menor o tempo de entrega de um produto a partir do pedido do cliente, maior será o valor de uso do produto e, ao mesmo tempo, menor será o sacrifício percebido pelo cliente na sua aquisição" (CORDEIRO, s/d, s/p).
Ainda no que diz respeito ao trade off transporte x serviço ao cliente o mercado também exige pontualidade do serviço (além do próprio tempo de viagem), capacidade de prover um serviço porta a porta e gerenciamento de serviços (roubos e danos).
Alianças estratégicas entre clientes e seus distribuidores, transportadores, asseguram a maximização tanto do serviço ao cliente quanto do potencial de lucro. Um custo logístico mais baixo permite que a empresa cobre um preço menor dentro de uma política de o "mesmo pelo menos", e ainda assim aumente sua receita.
Um exemplo de trade off ligado não só à função transporte, como ao transporte propriamente dito e que teve impacto direto no serviço ao cliente,