Funk é remédio anti-depressão.
(pesquisas interplanetárias provam)
“Ei você, se está aí e ainda não foi, preste a atenção antes que vire igual carne de boi.
Este é o funk pra dizer muito mais que um simples ‘oi’
Venha no balanço, mexa-se e deixe o resto pra depois”
Esta é letra de um funk ainda não gravado, nem publicado e muito menos cantado.
Letrinha simples, mas já dá um encaminhamento para justificar, alguma tese de mestrado ou doutorado, de que o funk poderia ser sim um remédio para as pessoas com quadros depressivos.
Vamos a este balanço de idéias, para esclarecer.
Imagine um depressivo que, depois do seu time cair para a segunda divisão,diante de sua grana estar já no fim bem antes do fim do mês, já cansado de ver tragédias na televisão e de ouvir seu vizinho chato e arrogante reclamar de tudo; então como uma saudável revolta ele resolve ir a um baile funk.
De início este suposto paciente tem que se preparar para sair de casa com uma série algo rotineira, mas que exige cuidados para estar bem ao tomar caminho do baile. Ou seja, começa tomando seu banho, escolhendo a roupa que vai vestir e não pode ser qualquer uma, pois tem que estar sintonizado com o cenário que irá curtir, pois estar vestido de terno e gravata se for homem, certamente corre o risco de ser excluído ou não se sentir bem diante de um cenário com calças coloridas e com acessórios dos mais diversos.
Já no caso feminino o figurino, creio ser mais complexo, bem distante dos modelos das décadas de 40, com anáguas (que não sei direito o que é e pra que servia); mas sim com vestidos colados ao corpo, pois este é elemento essencial no agir funkiano (palavra inexistente em qualquer língua, mas...). Então a paciente depressiva, depois do banho irá ser estimulada para escolhas de roupas que contornem suas curvas, buscando destacar-se da multidão.
Além da complexidade dos itens como cores de baton, esmaltes, que tipo de sapatos é mais atraente e confortável, pois vai balançar seu corpo