Funileiro
A polaridade das ligações pode ser vista por meio da distribuição espacial da sua nuvem eletrônica
As ligações covalentes podem ser apolares ou polares. Depende do tipo de elemento que realiza a ligação. Por exemplo, o Cl2 apresenta a seguinte ligação covalente:
Fórmula do cloro.
Esse par eletrônico compartilhado origina uma nuvem eletrônica que se distribui em torno dos átomos, conforme ilustrado abaixo:
Nuvem eletrônica apolar do cloro.
Observe que a distribuição dessa nuvem é uniforme, porque os dois átomos são iguais e, portanto, apresentam a mesma eletronegatividade.
Eletronegatividade é a capacidade de o átomo atrair, na sua direção, o par de elétrons que ele está compartilhando com outro átomo.
Esse tipo de ligação, que não apresenta diferença de eletronegatividade, ou de polaridade, é denominado ligação apolar.
Agora observe o caso de ligação covalente abaixo, que é realizada entre átomos de elementos diferentes, o hidrogênio e o cloro, formando o gás clorídrico:
Nuvem eletrônica polar do gás clorídrico.
O cloro é mais eletronegativo que o hidrogênio, por isso a nuvem eletrônica é deslocada na sua direção, criando uma diferença de polaridade, que é representada pela letra delta (δ). O polo negativo, que é, no caso, o cloro, é representado por δ-; e, o polo negativo, que é o hidrogênio, é representado por δ+. Observe essa diferença na ilustração abaixo:
Fórmula do gás clorídrico.
Esse tipo de ligação, em que ocorre diferença de polaridade ou eletronegatividade, é denominado ligação polar.
Se o hidrogênio se ligasse com o flúor, no lugar do cloro, essa diferença de polaridade se intensificaria, pois o flúor é mais eletronegativo que o cloro.
Assim, quanto maior for a eletronegatividade, maior será a polarização da ligação.
Essa polaridade de cada molécula pode ser medida pela diferença de eletronegatividade (∆), ou seja, pela diminuição da eletronegatividade dos átomos dos elementos envolvidos na