Fungos
Fungos Não fazem fotossíntese e em todos os outros aspectos com excessão de serem imóveis são completamente diferentes das plantas.
Os fungos não são plantas. Constituem um reino à parte, tendo sido, no entanto, durante muito tempo, considerados plantas. Hoje formam o reino dos fungos, que são organismos muito especiais, pois, não sendo plantas, não têm clorofila, nem celulose nas paredes celulares em que está presente a quitina, a mesma substância que forma o esqueleto dos insectos. Também não são animais, porque não se reproduzem nem se alimentam como eles, e muito menos se assemelham. Por isso são considerados um reino à parte, igual em importância aos dos animais e das plantas. Mas o que são estes misteriosos seres?
Em primeiro lugar, o fungo verdadeiro não é o cogumelo que nasce no tronco duma árvore ou no meio da mata, que representa só o seu corpo frutífero. Os fungos são organismos muito maiores e extensos, que crescem escondidos debaixo do solo. São constituídos por filamentos unidos, as hifas, formando uma massa emaranhada denominada micélio. Nas florestas do Michigan, nos Estados Unidos, foi encontrado o maior fungo da Terra: o seu micélio estende-se ao longo de aproximadamente 20 hectares, como demonstraram as análises efectuadas às suas hifas, que resultaram geneticamente todas iguais.
O chapéu do corpo frutífero contém os esporos necessários à reprodução. Estes, levíssimos, são dispersos de diferentes modos: alguns são transportados pelo vento ou pela água, outros são expulsos com força e lançados para longe. Os fungos alimentam-se absorvendo as substâncias nutritivas de materiais em decomposição (fungos saprófitas) ou de organismos vivos (fungos parasitas). Enquanto estes últimos provocam doenças nas plantas, no homem e noutros animais, os fungos saprófitas desempenham uma função importante para a vida: aceleram a decomposição de animais e