Fundiçao processo shell
Algumas desvantagens da fundição por areia verde levaram ao uso de resinas. A areia não precisa mais ser compactada, já que as resinas funcionam como um aglomerante, uma espécie de cola. O processo Shell em especifico foi originado na Alemanha durante a 2° Guerra Mundial, e introduzido em torno de 1940.
Esse processo permite produzir peças com um rigor dimensional muito grande, exigindo assim, um molde dimensões muito próximas das ideais. Além disso, proporciona um bom acabamento superficial da peça. Para evitar a aderência da casca, costuma-se pintar os moldes com uma tinta isolante.
A resina é misturada na areia com uma proporção que gira em torno de 3 a 8 partes de resina, para 100 partes de areia, e a cura é feita a quente. É necessário que não haja impurezas na areia, e que essa seja fina.
No processo, a mistura de areia e resina é depositada em um molde pré aquecido, formando assim uma casca, e realizando parcialmente a cura da mesma. Após, a casca é levada a um forno onde, a temperaturas mais elevadas vai terminar a cura.
No processo Shell, alguns parâmetros tem alguns limites que impões restrições à fundição. Devido à resistência mecânica das cascas, as peças podem pesar até 15 kg. O custo da areia se eleva devido às resinas e ao fato de não serem reaproveitadas. Outro aspecto negativo é o custo dos moldes, tendo em vista que são metálicos e precisam ser usinados para adequar o