FUNDAMENTOS E PRÁTICAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA
Geografia Tradicional
A Geografia Tradicional, a primeira a ser utilizada no sistema de escolar, surgiu na Prússia, num período político onde se buscava a unificação de vários estados em uma única nação, hoje atual Alemanha, período também de Revolução Industrial, surgimento do Capitalismo, onde as nações buscam forma seus movimentos imperialistas, esse momento propiciou a criação de uma geografia voltada a divulgar uma imagem do interior da nação, o uso do patriotismo-nacionalismo, com a finalidade de unificar antes das terras os povos, de formar um cidadão soldado que defendesse sua pátria acima de tudo. Como didática de ensino, pregava-se em sala de aula a memorização dos assuntos, não se procurava com a construção do conhecimento, e sim uma verticalização dos conhecimentos.
A geografia sempre acompanha seu tempo, com o intuito de explicá-lo. No período entre 1º guerra e os anos 60-70, com planificação da economia de um lado e o capitalismo de outro, surge uma geografia aplicada aos números, a Geo Quantitativa, apoiado por esses sistemas políticos, pois os mesmos necessitavam de dados para a construção das estáticas, e com isso da geografia deixa de lado as questões sociais, alegando que a geografia tinha de ser uma ciência neutra.
Com desequilíbrio desse sistema político, essa geografia passa a ser questionada e surgem duas correntes filosóficas, a Geo Quantitativa atrelada à geografia tradicional e a Geografia Critica ou Radical, sendo que a primeira perde espaço no âmbito acadêmico.
Por volta do final da década de 70, nasce à chamada “Geografia Crítica”, que revoluciona toda a estrutura não apenas do ensino, mas da maneira de pensar da geografia, apoiada no marxismo a Geo Crítica busca a revelar a realidade social, mostrar - se mais uma arma política do socialismo do que propriamente uma ciência geográfica.
A Nova Geografia
A Denominação de "Nova Geografia" Foi Inicialmente