Funcionamento do Alto-Forno
O alto-forno tem por característica o funcionamento contínuo, ou seja, à medida que o ferro gusa é vazado pela parte inferior do forno, matéria-prima é adicionada pela parte de cima do mesmo, garantindo que o forno opere continuamente, sem que esvazie.
Para serem alimentados no alto-forno, os minérios ou carga metálica (sinter, pelota e granulado) devem possuir uma série de qualidades (químicas, granulométricas e metalúrgicas) que são ditadas pelas metas operacionais (produtividade e consumo de combustível) e de qualidade do ferro-gusa e escória a serem produzidos. As especificações de qualidade do gusa, por sua vez, são ditadas pela aciaria.
O Ferro Gusa é a forma intermediária pela qual passa praticamente todo o ferro utilizado na produção do aço. É um produto de primeira fusão obtido a partir da redução do minério em alto-forno. Sua composição química gira em torno de 4 % de carbono, silício (0,3 a 2%), enxofre (0,01 a 1%), fósforo (0,05 a 2%) e manganês (0,5 a 2%).
Características: O ferro gusa, também chamado de ferro bruto é duro e quebradiço, com baixa resistência mecânica, devido ao excesso de carbono. Pode ser empregado em diferentes confecções de peças que são submetidas a pequenos esforços.
Obtenção: O ferro gusa é obtido a partir da fusão de minério de ferro em altos-fornos.
2 – Desenvolvimento
2.1 – Carregamento de um alto-forno:
A carga metálica do Alto Forno a Coque é normalmente composta de minério granulado, sínter e pelota.
As substâncias utilizadas pela metalurgia para abaixar o ponto de fusão da ganga (parte do minério sem valor econômico) e permitir a remoção das mesmas chama-se fundente. Os principais fundentes são: Calcário (portador de CaO), Cal ( portador de CaO), Dunito (portador de MgO e SiO2), Serpentinito (portador de MgO e SiO2), Dolomita (portador de MgO e SiO2) e Quartzo (portador de SiO2).
Existem algumas matérias primas originadas dentro da usina decorrentes de outras etapas