Funcionalismo
A espírito funcionalista existe desde Darwin, com as ideias evolucionistas defendidas por ele.
A Escola Funcional surge como uma forma de ataque às ideias estruturalistas, defendidas por Titchener, e não como intenção de criar uma nova escola.
Há quem afirme que foi o próprio Titchener quem fundou o funcionalismo, pois ele deu destaque a essa corrente de pensamento em oposição às ideias estruturalistas.
No artigo “Postulados de uma Psicologia Estrutural”, Titchener assinala as diferenças entre a psicologia estrutural e funcional, dando ênfase ao estruturalismo como forma adequada de se estudar a psicologia.
Ao estabelecer o funcionalismo como oponente, Titchener deu-lhe visibilidade. Ele atacava algo que não tinha nome, mas que recebeu um nome em seus escritos.
Alguns dos principais estudiosos que representam os opositores ao estruturalismo são: John Dewey, Harvey Carr, Granville Hall, Cattell e William James.
William James pode ser considerado o maior representante da Escola Funcional, apesar de ter tido uma relação paradoxal com a Psicologia.
James, por vezes, afirmava que a Psicologia não era ciência. Outras vezes não queria ser chamado de psicólogo.
Porém, sua figura tem grande valor para a Psicologia pois teve uma trajetória muito rica nessa área.
James foi um homem problemático, com emoções confusas. Estudou diversas áreas (Medicina, Filosofia, Biologia e Psicologia).
Perdia o interesse muito rápido pelas coisas.
Apesar de não se intitular de psicólogo, foi considerado um dos maiores psicólogos americanos de todos os tempos.
Escrevia com rara clareza na ciência;
Suas ideias iam contra as existentes e
Ofereceu um modo diferente de considerar a mente (funcionalmente).
Na Psicologia funcional, sofreu várias influências de ideias biológicas.
Os processos conscientes eram relacionados ao seu aspecto orgânico, que produziam mudanças na vida das pessoas.
Os processos mentais à atividades úteis e funcionais para manter e adaptar