Funcionalismo
Disciplina: Antropologia
Professor (a): Raphael Hardy Fioravanti
Aluno: Lucas Duarte Lima
ETNOCENTRISMO
Por volta de 1920 o funcionalismo caracterizou-se, o trabalho de campo foi seu objeto de pesquisa. Ocorrendo, porém, a observação inserida no cenário pesquisado - “aculturação” do pesquisador para melhor observação e compreensão, e assim poder obter um retrato panorâmico do contexto estudado e a função de cada elemento dentro da cultura assim como sua inserção. Onde várias definições para “função” podem ser aplicadas, por exemplo, Spencer e a compreensão de função como obrigação nas relações sociais. Durkheim defende a satisfação da necessidade social como significado para função. E numa terceira vertente Bronislaw Malinowski traz a organização social satisfazendo necessidades biológicas, psicológicas e sociais como sinônimos de função. O estudo da KULA (sistema de trocas rituais de presentes) encabeçado por Bronislaw Malinowski (1884-1942) um dos principais pensadores funcionalistas, trouxe à roda de debates a observação de três frases distintas: o que o costume ou a tradição rege sobre esse ritual, como ele é praticado e o seu comentário integrado de Malinowski sobre o sistema. O preconceito dos europeus frente aos muitos nativos era tão grande que, mais fácil é criticar ao invés de explicar sua cultura, seus costumes, de uma maneira neutra, e as chamadas fontes secundárias tornavam difíceis à explicação dos acontecimentos. Surge assim através da pesquisa de campo, o afastamento do antropólogo dos europeus e/ou qualquer para busca por conseqüente aproximação com os nativos, em nada alterando sua forma de organização e naturalidade típicas. Descrevendo-os não como desprovidos de cultura, costumes, mas como se organizam, quais são suas atitudes e suas boas maneiras de se viver, costumes próprios. A descrição minuciosa, com base no método indutivo, e absorver ao máximo tudo ao seu alcance foi o critério