Fumos Metálicos e radiações não-ionizantes
Os fumos metálicos, constituídos em geral por partículas de 0,005 a 2m de diâmetro, são formados a partir de vapores e gases que se desprendem das peças em fusão, seja da superfície da peça, seja do eletrodo, do revestimento do eletrodo, de substâncias adicionadas à solda, do tipo de fluxos ou pós e dos óleos protetores. Os vapores e gases, em contato com o oxigênio do ar, após resfriamento e condensação, oxidam-se rapidamente, formando os fumos.
Cobre
As intoxicações pelo cobre são raras, pois o cobre organismo dispõe de mecanismos de eliminação do excesso absorvido. Estes mecanismos estão, porém, alterados nas pessoas com deficiências genéticas que levam à degeneração hepatolenticular, conhecida por Doença de Wilson. Alumínio De pouco significado toxicolõgico nas operações alumínio de solda, o alumínio tem sido, contudo, relacionado com fibrose pulmonar, bronquite e uma condição especial congestiva e anestésica dos dedos das mãos. A mortalidade por câncer de pâncreas e de rim é mais elevada do que a esperada. Fluoretos Certos processos de soldagem, especialmente os fluoretos que utilizam fluxos para recobrir a zona de soldagem, dão origem a fumos com compostos de flúor, porque na composição dos eletrodos há uma porcentagem de fluoreto de cálcio que pode chegar a 70%. Nos fumos, tem-se encontrado de 5 a 30% de cálcio, sódio e potássio. A intoxicação por fluoretos é conhecida como fluorose.É uma doença crônica eincapacitante, caracterizada principalmente por osteoclerose generalizada. No quadro clássico aparecem lesões dentais, conhecidas por "mottle teath" ou dentes manchados (manchas castanhas), aumento da densidade óssea e calcificações de ligamentos, membranas enterósseas e fáscias, evoluindo para a limitação de movimentos. Óxido de ferro O óxido de ferro é o componente que participa em óxido de ferro maior proporção na composição dos fumos de soldagem. Dependendo do método e do eletrodo, essa participação