Fulga das galinhas
As teorias sobre estilos de liderança estudam a liderança em termos de estilos de comportamento do líder em relação aos seus subordinados, ou seja, pela conduta do líder. Em 1939 através de um estudo de White e Lippitt surgiu a principal teoria que explica a liderança por meio de comportamento, e que é a que se refere aos três estilos de liderança: autoritária, liberal e democrática. O filme “Fuga das Galinhas” é um contexto riquíssimo para análise do cotidiano das empresas e seus desafios organizacionais tanto em termos de gestão de pessoas, quanto em termos administrativos e de fatores ligados ao empreendedorismo. O filme é ambientado em um contexto de situação extrema: um campo de concentração. Muitas empresas se sentem exatamente nesta situação quando a questão envolve a produtividade e a inovação para o mercado. As personagens passam por isso, as galinhas estão confinadas e são obrigadas a serem “produtivas” mesmo em condições de extrema pressão onde o único elemento motivacional é a morte (no caso das empresas é a demissão). Se não produzir morre e nas empresas é se não produzir será demitido. O casal Tweedy são um exemplo de líderes AUTOCRÁTICOS, donos de uma fazenda de galinhas, onde a maior parte das aves estão destinadas a uma vida curta e monótona, produzindo ovos e acabando em um jantar de domingo. Há uma constante vigilância e cobrança a respeito da produção sem qualquer respaldo por parte dos donos. Dentro deste contexto as galinhas produzem e se organizam para produzir melhor. Por outro lado temos um grupo se auto-organizando para tentar “fugir” do galinheiro. Este grupo é liderado por uma galinha chamada Ginger, um exemplo de líder DEMOCRATICA, ela é o tipo de funcionária muito dedicada e muito inteligente, mas que não tem uma visão ampla do processo e com o auxilio por uma galinha que é a caricatura do Engenheiro de Produção ela executa uma infinidade de planos de fuga que nunca dão certo. Ela