Fronteira geografia do crime (cáceres – mt)
A Fronteira do Brasil com a Bolívia está sempre envolvida em situações que envolvem o crime, o que se apresenta hoje, como no “passado”, é um potencial de crises, crimes e de práticas ilícitas, mesmo com as modificações sofridas, tanto na consolidação da fronteira como nos investimentos na segurança e na construção de diversos pontos de “bloqueios”, com o passar dos anos, não houve melhora na situação apresentada ainda nos dias autuais nessa região.
O contrabando entre colônias foi muito mais estudado e combatido dentro do período colonial, o resultado desta preocupação encontra-se delineado na faixa de fronteira Oeste e é caracterizado pelos fortes militares e as diversas vilas criadas ao seu redor o fato ligado, mais precisamente, ao interesse que existia em manter as riquezas brasileiras dentro do território nacional, interesse hoje discutido febrilmente por entidades não governamentais, pode ser considerado um sinal de que o governo brasileiro desinteressou-se pela sua “porta de entrada”
No primeiro capítulo, apresentamos a historia da formação da fronteira, a partir do período colonial, de sua formação através da ocupação e os diversos percalços ocasionados pelo ciclo do ouro.
A formação da fronteira oeste e sua consolidação, a participação das forças militares, os problemas entre portugueses e espanhóis, e gradativamente pode-se notar tanto a situação da criminalidade sendo tratado por leis reais, quanto por leis locais, o envolvimento do boliviano e do brasileiro em problemas de ilícito. A fronteira ocupa assim no contexto nacional duas formas distintas, a primeira conhecida por aqueles que moram em grandes centros e o segundo grupo é formado por