Friedrich enghels
Transformações sociais começam a despontar desde a Renascença, que veio a se chamar Medievo. Mudanças na organização politica e jurídica e nos modos de produzir e comerciar gerando conflitos ideológicos e políticos.
O avanço do capitalismo na Europa Ocidental foi desestruturado. A dinâmica do desenvolvimento capitalista e as novas forças sociais por eles engendradas provocam o enfraquecimento ou desaparecimento da aristocracia e campesinato e das instituições feudais. A partir do século 18 com a primeira revolução industrial, o nascimento do proletariado grandes centros industriais se multiplicavam em ritmo acelerado provocando o êxodo de milhares de famílias.
As cidades crescem desordenadamente, acenando todas as formas de maior liberdade, melhores ganhos embora isso não acontecesse. Nesse carregado ambiente a pobreza atingia os membros mais frágeis do novo sistema, particularmente os que ficavam fora das decisões politicas e sociais. Problemas com as condições de trabalho eram assustadores para os padrões atuais.
Mudanças também ocorreram, em distintos graus na instituição familiar, tais como o controle de propriedade por parte das mulheres, a relativa autonomia dos filhos, a abolição do direito de primogenitura houve avanço significativos. A industrialização modificou a percepção do tempo, ajustados a ritmos naturais e costumes. Isso obriga o empresário a um registro mais preciso do tempo na vida social. O esforço para entender as causas e os prováveis desenvolvimentos das novas relações sociais motivou a reflexão que veio a cristalizar-se na Sociologia.
ANTECEDENTES INTELECTUAIS DA SOCIOLOGIA
Pelo menos ate o século 18, o campo de conhecimento era como na antiguidade clássica. Algumas das ideias que configuram as ciências sociais modernas são concomitantes aos processos de ordem socioeconômica, a crença que a razão é capaz de captar a dinâmica do mundo, além dos impactos provocados pela revolução industrial e a