Frida Kahlo
Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderon foi uma das personagens mais marcantes da história do México. Patriota, comunista e revolucionária, Frida Kahlo, como ficou conhecida, teve uma vida de superações e sofrimentos que refletidos em sua obra a tornaram uma das maiores pintoras do século. Única e intensa, Frida Kahlo pode ser considerada uma mulher a frente de seu tempo e cheia de vida, um ícone das artes e do universo feminino.
Nascida em 6 de julho de 1907 em Coyoacan, México, filha do famoso fotógrafo judeu-alemão Guillermo Kahlo e de Matilde Calderon y Gonzales, Frida sempre foi apaixonada pela cultura de seu país e adorava tudo que remetesse às tradições mexicanas. Ela considerada, por alguns especialistas em artes plásticas, uma artista que fez parte do Surrealismo. Porém, a própria Frida negava que era surrealista, pois dizia que não pintava sonhos, mas sua própria realidade. Destacou-se ao defender o resgate à cultura dos astecas como forma de oposição ao sistema imperialista cultural europeu.
Frida era uma revolucionária. Ao contrário da elite de sua época, ela gostava de tudo o que era verdadeiramente mexicano: jóias e roupas das índias, objetos de devoção a santos populares, mercados de rua e comidas cheias de pimenta.
Em seu diário, publicado em 1995 e traduzido para diversas línguas, e em sua autobiografia publicada em 1953, Frida deixou registradas suas dores e sobretudo suas frustrações pela infidelidade do marido, por quem era extremamente apaixonada, e pela impossibilidade de ter filhos, por causa da acidente. Toda sua obra, constituída majoritariamente por auto-retratos reflete essa condição.
Estilo artístico
Abordagem de temas pouco ortodoxos.
Estética muito próxima do Surrealismo.
Influência da arte folclórica indígena mexicana, cultura asteca, tradição artística europeia, e movimentos artísticos de vanguarda.
Pintou muitos autorretratos, paisagens mortas e cenas imaginárias.
Uso de cores fortes e vivas.
Abordagem de temas