FREVO
A palavra frevo vem de ferver, uma vez que, o estilo de dança faz parecer que abaixo dos pés das pessoas exista uma superfície com água fervendo.
Da junção da capoeira com o ritmo do frevo nasceu o passo, a dança do frevo das utilizadas inicialmente como armas de defesa dos passistas que remetem diretamente a luta, resistência e camuflagem, herdada da capoeira e dos capoeiristas, que faziam uso de porretes ou cabos de velhos guarda-chuvas como arma contra grupos rivais. Foi da necessidade de imposição e do nacionalismo exacerbado no período das revoluções
Pernambucanas
que
foi dada
a
representação da vontade de independência e da luta na dança do frevo.
A dança do frevo pode ser de duas formas: quando a multidão dança, ou quando passistas realizam os passos mais difíceis, de forma acrobática durante o percurso. Embora arraste multidões dançando e divertindo-se, o frevo é uma dança complexa, de passos complicados, muita improvisação, que misturam rodopios, gingados, passos miúdos, malabarismos entre outros. Os dançarinos utilizam ainda uma sombrinha colorida (aberta) enquanto dançam, demonstrando grande técnica, possui mais de 120 passos catalogados, sendo os mais famosos:
Locomotiva, Dobradiça, Fogareiro, Capoeira, Tesoura, Mola, Ferrolho e Parafuso. Os músculos mais requisitados na dança do frevo são os das pernas, do bumbum e do abdômen.
Nos anos 30, o frevo foi dividido em três ritmos :
➸
Frevo-de-Rua
–
É
o
frevo
completamente
instrumental, feito
exclusivamente para dançar. A música do Frevo-de-Rua pode ter: notas agudas
(frevo-coqueiro), predominância de pistões e trombones (frevo-abafo) e introdução
de