Freud
Sigmund Freud nasceu em 6 de maio de 1856, no seio de uma típica família de comerciantes europeus, na cidade rural de Freiberg, cerca de 240 quilômetros de distância de Viena. As atividades mercantis de seu pai e seu avô em boa parte da Europa Central e do Leste Europeu fizeram com que, desde cedo, o jovem Sigmund entrasse em contato com diferentes povos, culturas e sociedades. Ele viveu em Viena por quase toda a sua vida, de onde saiu em 1938, um ano antes de morrer, sob ameaça das forças nazistas, e também onde se formou em medicina.
Seu interesse pela pesquisa o levou a estudar neuropatologia em Paris e a se associar ao médico Joseph Breuer (1842-1925). Casou-se com Martha Bernays, com quem teve seis filhos. Experiências clínicas e pessoais, como a morte do pai, foram elaboradas por Freud como teoria psicanalítica e um dos principais fenômenos que inquietaram as pesquisas de Freud eram os lapsos de memória. Isto o levou a elaborar uma técnica investigativa que trouxesse segurança à análise das mentes das pessoas que se consultavam com ele.
O método psicanalítico de investigação se propõe a evidenciar a significação inconsciente das ações, palavras e produções imaginárias (delírio, fantasias, sonhos) de um indivíduo. È baseado principalmente nas associações livres – técnica legitimada por Freud. A Psicanálise é um processo terapêutico que abrange ainda produções intelectuais que não dispõem das associações livres, sendo caracterizada pela interpretação controlada do desejo, da transferência e da resistência.
A Psicanálise utiliza uma compilação de conceitos psicológicos e psicopatológicos para estruturar as informações obtidas pela técnica psicanalítica de investigação e de tratamento. Os processos psíquicos inconscientes e conceitos como resistência, recalcamento, sexualidade e complexo de Édipo são os pontos fundamentais do corpo teórico da Psicanálise.
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