Freud e a psicossexualidade
as suas raízes, as suas causas, nas primeiras fases ou estádios do desenvolvimento.
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Na perspectiva freudiana, a “construção” do sujeito, da sua personalidade, não
se processa em termos objectivos (de conhecimento), mas em termos objectais.
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O objecto, em Freud, é um objecto libidinal, de prazer ou desprazer, “bom ou
mau”, gratificante ou não gratificante, positivo ou negativo.
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A formação dos diferentes estádios é determinada, precisamente, por essa
relação objectal. (Estádios: Oral, Anal, Fálico, Latência, Genital)
Embora as características de cada uma destas fases estejam amplamente difundidas nos meios de comunicação, de tal forma que os pais possam reconhecer as manifestações desta sexualidade em seus filhos, persiste ainda muito equívocos na forma como eles lidam com esta questão. É comum encontrarmos pais que se espantam ao se defrontarem com seus filhos a masturbarem-se, ou que explicam com meias verdades as clássicas perguntas infantis sobre a origem dos bebés. A sexualidade na criança nasce masculina - feminina, macho ou fêmea, futuramente que será homem ou mulher. Entram factores culturais para modelar. Durante a infância ocorre desenvolvimento de jogos corporais onde as crianças vãose descobrindo e amadurecendo.
A sexualidade é reconhecida como um instinto com o qual as pessoas nascem e que se expressa de formas distintas de acordo com as fases do desenvolvimento que são:
Fase Oral
Fase Anal
Fase Fálica
Período de Latência
ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL SEGUNDO FREUD
Fase Oral Período: de 0 a 1 ano aproximadamente. Características principais: a região do corpo que proporciona maior prazer à criança e a boca. É pela boca que a criança entra em contacto com o mundo, é por esta razão que a criança pequena tende a levar tudo o que pega à boca. O principal objecto de desejo nesta fase é o seio da mãe, que