frei luis de sousa
Tema: Ação
Grupo:
Adriana
Ana Rita
Diana
06. 02. 2014
Estrutura tripartida da acção:
Exposição- Apresentação das personagens; esboço do conflito que surge associado a um mistério na origem das personagens provocada pela força oculta do destino o qual se revela através de indícios que apontam para um desfecho trágico e para desvendar do mistério inicial.
Progressão dramática- Desenvolvimento do conflito, originado pelo desafio das personagens. O conflito encaminha-se para um clímax em que se desvenda o mistério ligado a uma relação de parentesco oculta; o sofrimento das personagens intensifica-se.
Desenlace/catástrofe- O fim das personagens é a morte (física, social ou afetiva). Acontecimentos de cariz sentimental e amoroso;
Valorização dos sentimentos humanos das personagens;
A acção do drama e a história
A acção do drama decorre em Almada, nos fins do século XVI, mais ou menos duas dezenas de anos após o desastre de Alcácer Quibir. Nesse tempo, em plena dominação espanhola, perpassava pelo coração de todos os patriotas portugueses uma onda avassaladora de sebastianismo. Madalena de Vilhena casara com D. João de Portugal, homem que respeitava muito, mas a quem nunca teve verdadeiro amor. D. João foi combater em Alcácer Quibir e não voltou. D. Madalena indagou da vida ou morte do marido, tanto quanto é humanamente possível. Não chegou a resultado algum. Ninguém lhe dava notícias de ele ter morrido nem de estar vivo. Julgando-se então livre, uniu-se em segundas núpcias a Manuel de Sousa Coutinho, fidalgo que conhecera e amara, quando ainda vivia com D. João de Portugal. D. Madalena, que nunca obtivera a certeza absoluta da morte do primeiro marido, não conseguia calar um certo remorso que se lhe agitava cada vez mais dentro do peito e vivia intranquila. Para aumentar este desassossego, muito contribuía o velho aio de D. João, Telmo, com a crença de