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O modelo burocrático tem como objetivo básico organizar detalhadamente e dirigir rigidamente as atividades da organização, com a maior eficiência possível. Seus principais postulados são:
·Caráter legal das normas e regulamentos – as organizações burocráticas procuram instituir normas para regulamentar cada procedimento administrativo ou operacional.
·Impessoalidade nas relações – pretende-se que as decisões sejam tomadas de maneira impessoal, ou seja, que não existam privilégios para determinados grupos ou pessoas.
·Hierarquia da autoridade – a burocracia prevê a obediência estrita à hierarquia, devendo cada empregado limitar-se ao relacionamento com seu chefe imediato.
·Rotinas e procedimentos padronizados – cada tarefa deve ser rotinizada, de modo a ser executada sempre de maneira padronizada
·Competência técnica e meritocracia – o merecimento, entendido como qualificação técnica e capacidade, deve ser a base dos sistemas de recompensa e promoção.
Gifford e Elizabeth Pinchot destacam que a burocracia firmou-se como o modelo de gestão básico da maioria das organizações do século XX, pelo fato de atender a diversas das necessidades das empresas da chamada era industrial. Ele aumentou a eficácia da hierarquia, reduzindo os abusos de autoridade e trazendo uma maneira mais eficiente de gerenciamento das tarefas complexas que foram se apresentando à medida em que as instituições cresciam. A burocracia criou, conforme destacam esses autores, um sistema capaz de gerir de forma adequada a produção mecanizada, padronizada, de larga escala e com maciços investimentos financeiros que caracteriza o capitalismo industrial.
Apesar de pretender dotar as organizações de confiabilidade e segurança administrativa, o modelo burocrático costuma ocasionar uma série de disfunções, acabando por comprometer a eficiência, a eficácia e a efetividade da gestão.
Deste modo, organizações burocráticas seguem a lógica estatal, que são comandadas pelo estado, que tem a