FREELANCERS ABREM ESPAÇO NAS GRANDES EMPRESAS
1 – Desenvolvimento
“A emancipação humana não se realiza senão quando o homem reconhece e organiza suas próprias forças como forcas sociais e não mais separa de si a força social sob a forma de força política” Marx
No momento em que a economia se flerta com um repique recessivo e as empresas preocupadas com custos hesitam em recontratar, o local de trabalho de muitos americanos migrou dos escritórios lotados para um novo mundo solitário. Freelancers, tele trabalhadores e trabalhadores demitidos que se sustentam como podem com bicos temporários engrossam cada vez mais o número de americanos que trabalham agora num canto da própria casa, num espaço da garagem e até mesmo na mesa da lanchonete mais próxima.
Para o trabalhador solitário, recriar o local de trabalho vai além de comprar um telefone e um laptop. O trabalhador solitário terá também de arcar com uma responsabilidade maior por sua imagem profissional, oportunidades de networking, treinamento e motivação diária, observam os professores da Wharton especialistas de outras instituições. Caso contrário, correm o risco de perder conexões sociais importantes e até mesmo a chance de crescer. As empresas deveriam se preocupar com essa lacuna. Apesar da aparente economia de custos que o trabalhador proporciona quando executa suas atividades fora da empresa, as conexões remotas podem resultar em falhas de comunicação e pôr em risco a produtividade a longo prazo.
Não se sabe ao certo quantos americanos trabalham isoladamente. De acordo com o Freelancers Union, sindicato dos trabalhadores freelancers de Nova York, os trabalhadores independentes somam aproximadamente 30% da força de trabalho dos EUA, embora esse número não inclua os teletrabalhadores, que são funcionários da empresa, mas trabalham em casa. Além disso, muitos desses trabalhadores