Freedom Writers

Realismo: Filme – “Escritores da Liberdade” (“Freedom Writers”)
É um filme americano, baseado em fatos reais, que conta a história de uma professora, chamada Erin Gruwell, muito determinada e com um ótimo coração. Seu primeiro emprego é na pior sala de aula de uma escola, a sala 203, em que muitos professores já haviam desistido de trabalhar e os outros consideravam os alunos meros criminosos e tinham medo deles. Ela percebe os desafios logo que entra na sala. Muitos dos alunos faziam parte de gangues, todos viviam em uma situação socioeconômica muito precária, não se respeitavam entre si ou se interessavam pelos estudos. De início, a professora pensa em desistir, porém acaba se interessando pelos alunos e não quer desistir de ensiná-los a ter interesse nos estudos e a ir em busca de uma vida melhor. Os alunos acabam se afeiçoando a ela, por acharem que logo a Sra. G (como era chamada por eles) iria embora, mas observando seu interesse e os trabalhos propostos por ela, acabam por aceitá-la.
Entre tentativas frustradas e de sucesso, Erin descobre um meio de comunicação muito interessante, que quebra as barreiras raciais, éticas e sociais entre ela e os alunos, sendo possível assim que os alunos da sala 203, tidos como incapazes, começassem a descobrir o mundo da aprendizagem.
O trabalho desta professora foi muito além da sala de aula. Ela possibilitou que seus alunos tivessem outras perspectivas de mundo, por exemplo, visitando o museu do holocausto, possibilitando aos jovens conhecer os efeitos traumáticos da ideologia da “grande gangue” nazista, que provocou a 2ª. Guerra Mundial, e também reconhecer as semelhanças entre esse acontecimento e suas “pequenas gangues” da escola, ou levando-os para jantar em restaurantes finos.
Inspirada no livro “O diário de Anne Frank”, que despertou grande interesse nos alunos, a Sra. G solicitou que cada um escrevesse diariamente em um caderno, não como forma de avaliação, mas sim como um modo de fazer cada um deles pudesse